juju est mort. vive juju!

eu estava a percorrer um rio quando me afoguei.

uma das cenas mais engraçadas que me aconteceu no percurso foi ter deixado de sentir o que me afastava da realidade. foi, aliás, a noção de falta de realidade que me fez sentir preciso na minha busca do passo seguinte.

depois de afogado percebi que os peixes não me ligam nenhuma. ainda experimentaram dar dentadas, mas cuspiam-se todos logo a seguir: um nojo.

fui apodrecendo e inflando ou ao contrário ou ficando apenas diferente como qualquer pedaço de animal que se preze.